Current 93

CURRENT 93
Swastikas For Goddy CD
1988 L.A.Y.L.A.H. Antirecords

Eleger um disco entre a vastíssima obra dos CURRENT 93 é tarefa hercúlea e objecto, claro, de discórdia e crítica entre o grupo de seguidores e fãs acérrimos da banda. Pois a minha escolha  recai neste Swastikas For Goddy. O elenco é de luxo. Para além do todo-poderoso mentor e cérebro dos CURRENT 93, David Michael Tibet, participaram nesta magnífica obra de folk apocalíptica, Douglas P. (Death In June), John Balance (malogrado co-mentor dos Coil), Rose McDowall, Steven Stapelton (mentor dos Nurse With Wound e colaborador de Coil, Throbbing Gristle, Psychic Tv…) e Boyd Rice (mentor dos NON e um dos membros mais intervencionistas da Igreja Satânica). Swastikas For Goddy é um disco de canções acústicas que versam sobre o imaginário pagão. O ambiente é pontificado, amiúde, por registos litúrgicos que pairam de fundo, enquanto David Tibet profere, com a característica que lhe é reconhecida, uma espécie de canto-falado, que pode ser tão límpido quanto maquiavélico. Oh Coal Black Smith, Panzer Rune (o tema mais fílmico do disco), The Final Church, The Summer Of Love (o tema mais pop), o longo Beausoleil, e o lindíssimo Since Yesterday ajudam a tornar este um disco acima da média. CM

OH, COAL BLACK SMITH

ATENÇÃO!

Neste local publicamos opiniões sobre discos que realmente importam conhecer, independentemente da data em que foram editados. Aliás, a data de um disco apenas o situa na infinita estrada do tempo; não o torna defunto de uma qualquer descoberta ou opinião. Quando muito, uma data impressa num disco apenas nos ajuda a perceber quantos anos esse determinado disco (por vezes imprescindível numa colecção que se preze) nos passou ao lado. Além disso, optaremos sempre por opiniões curtas e incisivas. Cremos que a adjectivação supérflua é inimiga da objectividade, embora saibamos que, objectivamente, uma opinião sobre arte é sempre, naturalmente, subjectiva!


Uma resposta a “Current 93”

  1. Avatar de joao carlos marques costa da silva
    joao carlos marques costa da silva

    Este álbum é para mim como uma explosão de bluecheer no coração e na cabeça – a humanidade tem destas coisas, ora estão todos muito bem a criar, a trabalhar e a viver em harmonia, ora começam todos a desatinar, a cravar facas nas costas uns dos outros, a lançar maldições, etc. É por isso que cada vez menos procuro ser humano… é um disco MÁGICO, INESQUECÍVEL, MARAVILHOSO, VERTIGINOSO, REVELADOR, …INICIÁTICO! E depois vieram as canções sobre os únicos bons vizinhos, e sobre o amigo depois de morrer e recados entre faixas como “I will murder you!”.

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